Segue até 24 de abril o prazo para clientes do Banco do Nordeste (BNB) aderirem às condições oferecidas pela instituição para renegociação de dívidas em atraso. Em caso de quitação da dívida, os descontos chegam a 90%. Para parcelamentos, o vencimento final fica para novembro de 2032, havendo ainda a regularização do cadastro do cliente junto ao Banco.
Mais de 550 mil clientes podem ser beneficiados em toda área de atuação do Banco. Cerca de 31 mil deles são de Sergipe. Entre os públicos beneficiados, mais de 500 mil são agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais.
Os benefícios estão sendo concedidos a pessoas físicas e jurídicas com dívidas contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) há mais de sete anos e que enfrentaram problemas para honrar as parcelas. Essas condições são válidas no âmbito da Lei 14.554. Enquadram-se os financiamentos realizados antes de 24 de abril de 2016 e que estão em situação de inadimplência desde 31 de outubro de 2021.
IPCA
Ao aderir à campanha, o cliente tem seu saldo devedor recalculado com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, está sendo oferecido bônus de adimplência de até 50% sobre o valor principal renegociado. Ainda no caso de renegociação, os novos encargos serão os mesmos praticados para novas operações com recursos do FNE, e o pagamento será realizado em parcelas mensais (operações não rurais) e anuais (operações rurais). Em caso de quitação, os descontos são de 60% a 90%. Para isso, o pagamento precisa ser feito à vista.
“É uma excelente oportunidade para os clientes que enfrentam dificuldades financeiras, especialmente aqueles ligados ao setor agrícola. O prazo está na reta final e todas as equipes do Banco, em nossas agências, estão comprometidas em viabilizar soluções que beneficiem nossos clientes, contribuindo para a retomada econômica e o equilíbrio financeiro desses empreendedores”, afirma o superintendente do BNB em Sergipe, César Santana.
Leia também: Estagiários recebem em média R$1.601,73 de bolsa-auxílio, aponta estudo