A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) divulgou a análise de intensidade e os tipos de impactos da seca em Sergipe no mês de outubro. De acordo com o mapa do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), é possível observar que em relação ao mês anterior, de maneira geral, houve expansão da seca moderada nos territórios do alto sertão e agreste central sergipanos.
Conforme a análise realizada pela Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da Semac, verificou-se ainda que houve aumento da severidade da seca (de fraca para moderada) nos territórios agreste central, centro-sul e sul sergipanos, como também o surgimento das secas fracas e moderadas em alguns municípios da Grande Aracaju e seca fraca em alguns municípios do leste sergipano, agreste central, alto sertão e médio sertão.
A meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro, enfatiza que a intensidade de seca fraca apresentada por estas regiões causa impactos negativos no plantio de culturas e nas pastagens, enquanto que a condição de seca moderada, além de gerar danos às culturas e pastagens, contribuem para os baixos níveis de água nos reservatórios.
“De acordo com a climatologia e atuação do fenômeno climático El Niño, as condições para ocorrência de chuvas abaixo da média devem se manter, bem como as altas temperaturas, o que favorece o aumento da evapotranspiração e, consequentemente, diminuição das umidades do ar e do solo”, concluiu Wanda Tathyana.
Mais informações podem obtidas no site: www.monitordesecas.ana.gov.br.
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