Os seis primeiros meses deste ano foram de resultados bastante positivos para a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), tanto na qualificação profissional, quanto na empregabilidade e na formalização de microempreendedores. De janeiro a junho de 2023, a Fundat disponibilizou 8.030 vagas em cursos e oficinas de qualificação profissional, nos formatos online e presencial, qualificando 5.522 pessoas.
Já em relação à empregabilidade, a Fundat captou 501 novos postos de trabalho em seis meses. Desse total, 173 foram ocupadas por cidadãos cadastrados no órgão. Segundo o levantamento feito pela Fundação, os setores que mais empregaram foram os da saúde, vendas e atendimento. O primeiro semestre ainda foi promissor na atenção aos microempreendedores, com 1.000 atendimentos e 84 novas formalizações
A presidente da Fundat, Edivaneide Lima, comemora os bons resultados e ressalta que outros objetivos também foram alcançados, como o estabelecimento de diversas parcerias com instituições como o Senac, além de secretarias estaduais, como as da Segurança Pública, da Mulher e do Trabalho.
“A Fundat, na área de qualificação, empreendedorismo e encaminhamento ao mercado de trabalho, é quem está mais próxima do aracajuano, pois é uma política mais inclusiva. Tivemos um grande avanço, números significativos, e temos a perspectiva de aumentar o número de atendimentos. Nesses primeiros seis meses, todas as ações e ofertas da Fundat foram extremamente positivas”, diz.

Qualificação
A qualificação de cidadãos aracajuanos promovida pela Fundat, neste primeiro semestre, alcançou mais de cinco mil pessoas. De acordo com Sandra Magna, diretora de Formação para o Trabalho, do total de vagas aberta e de pessoas capacitadas resulta uma taxa de aproveitamento de 71%. O portfólio atual da Fundat, ressalta ela, conta com 104 cursos e 19 oficinas, ofertadas nos modos presencial, online e híbrido.
A diretora explica ainda que, nos seis primeiros meses do ano, as turmas online foram as que mais se destacaram. Nessa modalidade foram oferecidas 4.870 vagas; 4.797 se inscreveram e 3.558 se qualificaram. Já no modo presencial foram ofertadas 3.160 vagas, com 2.991 pessoas inscritas e 1.964, qualificadas.
“O público da Fundat é muito variado. Não é só aquela pessoa que está em vulnerabilidade social e precisando de emprego. Temos também profissionais que querem se requalificar. Temos pessoas que já estão no mercado de trabalho e querem garantir a sua permanência no emprego. Temos até professores universitários participando de nossas oficinas”, explicou Sandra Magna.
Atualmente, a Fundat oferta cursos e oficinas em em sete unidades próprias e em 25 associações de bairros parceiras, expandindo as formações para a cidade como um todo. Mensalmente é feito um cronograma de cursos, que são definidos por meio de monitoramento e análise do que está sendo demandado pelo mercado.
“O trabalho da Fundat é desafiante e é impressionante como temos resultados. O alcance da Fundação tem impactado bastante a vida dos cidadãos. Temos pessoas que passam por situações muito difíceis, como por exemplo, violência doméstica, e a qualificação muitas vezes é uma liberdade para elas. Para além de uma qualificação profissional, a gente consegue ter um impacto muito maior, que é promover uma mudança de vida nas pessoas, dando a elas autonomia financeira”, destaca a diretora.
Empregabilidade
A Fundat possui um banco de dados com mais de 100 mil currículos cadastrados, e além da qualificação profissional, promove uma intermediação entre os cidadãos e o mercado de trabalho, localizando e encaminhando os candidatos com o perfil que as empresas cadastradas desejam. Neste primeiro semestre foram captadas 501 vagas de emprego, para as quais a Fundat encaminhou 224 pessoas, sendo que 173 foram contratadas, gerando um percentual de empregabilidade de 35%.
Segundo o diretor de empregabilidade, Arnaldo Almeida, as vagas são para variados postos de trabalho, como auxiliar administrativo, operador de caixa, enfermeiro, camareira, garçom, entre outras funções. Ele deixa claro que a Fundat faz o encaminhamento, mas que a seleção é feita pelas empresas.
A Fundat também trabalha com pessoas que desejam ser microempreendedoras individuais, ofertando oficinas e qualificando em educação empreendedora, finanças, planejamento. Além disso, também orienta sobre como montar o próprio negócio e ser um microempreendedor individual (MEI). Nos seis primeiros meses, foram feitos mil atendimentos a microempreendedores e 84 novas formalizações.
“A missão da Fundat é fomentar a inclusão social através do emprego e geração de renda. Através dos nossos três programas, Mais Qualificação, Mais Emprego e Mais Renda, fazemos uma intermediação de mão de obra com o mercado de trabalho. Qualificamos os cidadãos, orientamos e os encaminhamos às vagas existentes. Também ensinamos, em nossas oficinas, sobre como montar currículo, como se comportar em uma entrevista de emprego, ou até mesmo como montar sua própria microempresa”, afirmou.
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