Os produtores de milho de Sergipe têm motivos para celebrar. Com apoio do Banco do Nordeste (BNB), o custeio do produto cresceu de forma significativa, tanto em volume quanto em crédito aplicado, no primeiro semestre do ano. Ao todo, foram destinados R$657,6 milhões para 3.354 operações de custeio de milho, em alcance de uma área aproximada de 91,1 mil hectares. Na comparação com o ano inteiro de 2022, o crescimento é de 28% no valor aplicado e de 18% no total de contratos. Os recursos são do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
A maior parte dos recursos foi destinada à região do Semiárido, mais precisamente a municípios do Sertão do estado, como Carira, Nossa Senhora da Glória, Graccho Cardoso e Nossa Senhora Aparecida.
Todas as 17 agências sergipanas do Banco do Nordeste ampliaram a participação, com destaque para as unidades de Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Carira, Aracaju Jardins e Nossa Senhora das Dores.
De acordo com o superintendente estadual do BNB, César Santana, o acesso ao crédito de qualidade contribui para manter a liderança na produção de milho.
“Nossas equipes têm trabalhado de forma atenciosa às necessidades do produtor de milho, que sempre inicia cada ano em busca de recursos para financiar o plantio e encontra no Banco do Nordeste o melhor parceiro. São produtores que trabalham em ritmo planejado e movimentam uma grande rede de empregos e geração de renda”, explica o superintendente estadual.
Safra em Sergipe
Sempre em expansão, a cultura de milho no estado é considerada a maior do Nordeste em produtividade e a quarta maior em produção, segundo dados do IBGE. O levantamento indica que a safra do grão em Sergipe foi de 887,1 mil toneladas em 2022. E a previsão é fechar este ano com 949,1 mil toneladas, que representa aumento de 5,4%.
Já a estimativa de rendimento médio deve alcançar 5.209 kg por hectare, o que significa maior produtividade, segundos dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Normalmente, o milho é cultivado no período de abril a junho em Sergipe, assim como nos estados da Bahia e Alagoas.
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