A Região Nordeste do Brasil registrou 20 fusões e aquisições no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 13% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 23 transações. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.Segundo o conteúdo, no primeiro trimestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes unidades federativas: Alagoas (1), Bahia (4), Ceará (4), Maranhão (2), Paraíba (1), Pernambuco (3), Rio Grande do Norte (4) e Sergipe (1). O Piauí não registrou nenhuma operação nesse trimestre.
“A pesquisa mostrou que, embora com queda, o Nordeste não teve uma baixa expressiva no total de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, uma vez que exceto pela Paraíba, todas as demais unidades da Federação na Região tiveram crescimento ou manutenção em volume de transações, comparado ao trimestre de 2022”, afirma Paulo Ferezin, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.
“Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte tiveram as maiores performances da região, com 4 transações em cada Estado, totalizando juntos 60% das operações. Os demais Estados da região também continuam sendo relevantes nesse aspecto. Para os próximos meses, espera-se que a região possa registrar mais negócios com a possível melhoria da economia”, acrescentou Ferezin.
A pesquisa da KPMG revelou ainda que o Brasil registrou 372 fusões e aquisições no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 32,74% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 553 transações. Este número também aponta para um cenário de estabilidade com leve recuperação em relação aos dois trimestres anteriores onde foram concluídas 370 e 344 transações respectivamente.
Estabilidade
“Aparentemente, as atividades de fusões e aquisições se estabilizaram neste novo patamar de negócios desde a queda pelo apetite em transações relacionadas às empresas de tecnologia verificada no primeiro semestre de 2022. Outro fator que contribui para esta redução é o agravamento do cenário econômico global e local”, analisa Luis Motta, sócio-líder de Fusões e Aquisições Proprietárias da KPMG no Brasil.
Sobre os setores, os que mais se destacaram foram companhia de internet com 81 transações, tecnologia da informação com 66 e instituições financeiras com 36. Os outros que receberam investimentos foram os seguintes: companhia de serviço com 15; mídia e telecomunicação com 24; companhias de energia, 14; seguro, 11; hospitais e laboratório de análises clínicas, 14; e transportes 12.
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