Como resultado do reforço das ações e operações de policiamento pelas polícias Civil e Militar, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) contabilizou 440 armas de fogo ilegais apreendidas em todo o território sergipano no primeiro quadrimestre de 2023. O número representa um aumento de 311% na quantidade de armamentos ilegais apreendidos no estado em relação ao mesmo período de 2022, quando foram retiradas de circulação 107 armas que forneciam poder de fogo aos criminosos nos 75 municípios de Sergipe.
Os dados são da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim), da SSP. Conforme o levantamento, nos primeiros quatro meses de 2023, as principais armas apreendidas pelas forças de segurança pública de Sergipe foram revólveres (234 armamentos), pistolas (84) e espingardas (67). Não foram encontradas armas de fogo de maior poderio bélico, como fuzis e metralhadoras, no território sergipano.
Nas ações da Polícia Militar, as apreensões de armas ilegais ocorrem durante as ações e operações policiais que acontecem todos os dias. O coronel Flávio Arthur, comandante do policiamento militar especializado, destacou que as apreensões também são fruto da integração entre as polícias sergipanas.
“Temos o incremento da parceria da Polícia Militar com a Polícia Civil. Hoje, temos diversas operações em conjunto, contato direto com os gestores da SSP e com os delegados. Então esse incremento da parceria Polícia Militar e Polícia Civil faz toda a diferença no tocante ao combate à criminalidade”, ressaltou o coronel.
Ainda conforme o comandante do policiamento militar especializado, apenas no âmbito da unidade houve um aumento superior a 700% no número de apreensões. “No mesmo período de 2022, tivemos seis apreensões de arma de fogo. E, hoje, nós temos 49 armas apreendidas somente pelo CPME”, demonstrou.
Polícia Civil
Já no âmbito da Polícia Civil, as armas ilegais são apreendidas durante o cumprimento de mandados de prisão e decisões judiciais de busca e apreensão em ações e operações policiais, conforme explicou a coordenadora das delegacias da capital em exercício, delegada Nalile Castro.
“No âmbito de inquéritos policiais nas conhecidas ações e operações policiais que são feitas em parceria e integração com a Polícia Militar. O aumento do número de armas apreendidas tem contribuído para a retirada do poder de fogo de criminosos, sejam eles traficantes, praticantes de crimes contra a vida e contra o patrimônio”, reforçou a coordenadora.
O comandante do policiamento militar especializado concluiu reiterando que quanto maior a apreensão de armas de fogo, menor a probabilidade de homicídios e outros crimes. “Nosso trabalho é totalmente voltado ao aumento da percepção de segurança na sociedade, que pode ficar tranquila que as polícias estão fazendo seu trabalho”, pontuou o coronel.
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