A cesta básica na cidade de Aracaju segue sendo a mais barata entre as capitais do país, custando R$546,14 no mês de março. O dado faz parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e analisada pelo Observatório de Sergipe.
Os dados, divulgados nesta segunda-feira (10/3), foram coletados em 17 cidades, e apontaram queda no valor entre fevereiro e março: no segundo mês de 2023, a cesta custava R$ 552,97. De fevereiro para março, a redução foi de 1,24% no valor da cesta na capital sergipana.
No comparativo entre o custo da cesta e o valor do salário mínimo líquido em março, observou-se que quase 45,35% desta remuneração foi necessária para cobrir o custo dos alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em fevereiro, no entanto, o percentual foi de 45,91%.
O Dieese estimou, ainda, que o valor necessário para manter uma família com dois adultos e duas crianças no último mês deveria equivaler a R$6.571,52, ou 5,05 vezes o mínimo reajustado de R$1.302,00. Em março, foi necessário trabalhar, em média, 92 horas e 17 minutos para adquirir a cesta. Em fevereiro, a jornada necessária foi de 93 horas e 26 minutos.
Cesta básica no país
No cenário nacional, o preço da cesta básica sofreu queda em 13 das 17 capitais analisadas. Além de Aracaju, os menores valores médios foram registrados em Recife (PE), com R$578,73, e João Pessoa (PB), com R$579,57. Já os valores mais elevados foram verificados em São Paulo (SP), com R$782,23; Florianópolis (SC), com R$742,23; e Rio de Janeiro (RJ), com R$735,62.
Nos três primeiros meses do ano, o custo do conjunto de gêneros alimentícios básicos diminuiu em 11 cidades, com destaque para as variações registradas em Belo Horizonte (-6%), Brasília (-4,87%) e Vitória (-4,06%). Já as elevações mais importantes ocorreram em Natal (5,25%) e Aracaju (4,82%).
Leia também: Latam é a companhia aérea mais pontual do aeroporto de Fortaleza