A economia sergipana gerou, em fevereiro passado, 1.300 novos empregos com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados na tarde desta quarta-feira (29/3) pelo Ministério do Trabalho. O desempenho do estado foi o quarto melhor na Região Nordeste, atrás apenas da Bahia (8.043 novas vagas), Pernambuco (6.740) e Ceará (4.330).
De acordo com o Caged, o setor de serviços liderou, no mês passado, as contratações com carteira assinada em Sergipe, com um total de 865 novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem a indústria (449) e a construção civil (206). Em sentido contrário, a agropecuária eliminou 127 empregos formais. Já o comércio cortou 93 vagas.
Entre os municípios, quem mais gerou empregos formais em fevereiro foi a capital Aracaju: 788. Na sequência, aparecem Simão Dias (319), Ribeirópolis (134)) e Itabaiana (76). Já Nossa Senhora do Socorro cortou 196 vagas com carteira e liderou as demissões no estado.
Em fevereiro, o saldo de emprego formal no país, foi de 241.785 postos de trabalho, resultante de 1.949.844 admissões e 1.708.059 desligamentos no mês. Do total de postos de trabalho gerados, 164.443 podem ser considerados típicos e 77.342 não típicos.
Mulheres
O saldo do mês foi mais positivo para mulheres, com geração de 125.311 postos para o grupo feminino, enquanto para os homens a geração foi de 116.474 postos em fevereiro. Foi identificado também a saldo positivo de 261 postos de trabalho a população com alguma deficiência.
A geração de emprego nesse mês foi positiva em todas as 27 unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas do país. No acumulado do ano, o saldo alcançou 326.356 postos de trabalho, sendo a geração de emprego positiva em 26 das 27 Unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos econômicos.
Com isso, o estoque total recuperado para o Caged em fevereiro foi de 42.770.781 postos de trabalho formais no mês, sendo 4.557.788 considerados postos de trabalho não típicos.
Empregos por setor
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 164.200 postos, com destaque para a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que teve um saldo de 90.381postos no mês.
O segundo maior gerador de postos de trabalho foi a indústria, com saldo de 40.380 postos formais, seguido da construção civil (22.246) e agropecuária, com saldo de 16.284 postos.
O setor do comércio foi o único com resultado negativo no mês, perda de 1.325 postos. Os maiores impactos foram ao comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-5.559), de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – principalmente supermercados – com perda de 2.513 postos.
Entre os estados, o maior saldo ocorreu em São Paulo, com geração de 65.356 postos (+0,50%), com destaque para o setor de serviços (+48.957). Em seguida vieram Minas Gerais, com geração de 26.983 postos (+0,60%) e o Paraná, com 24.081 novos postos (+0,82%). No Amapá, com 139 postos (+0,18%) e Alagoas, com 160 postos (+0,04%), foram onde ocorreram as menores gerações de postos no mês.
Os dados de fevereiro estão disponíveis no Painel de Informações do Novo Caged no link: http://pdet.mte.gov.br/novo-caged.
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